quinta-feira, 13 de setembro de 2012

As crônicas de Sean Queise Slideshow Slideshow

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quer participar do novo lançamento do livro 'A Escultora'? Entre e mande seu contato http://mrmalucelli.com/ #ficadica #lançamento #literatura

domingo, 29 de julho de 2012

Cia do Leitor: PROMOÇÃO: A ESCULTORA de M.R. Malucelli

 PARTICIPE!!!!!!!!!!!!!!!!! Cia do Leitor: PROMOÇÃO: A ESCULTORA de M.R. Malucelli: Olá queridos amigos do Cia! Há ... meses passados, apresentei aqui no blog uma autora parceira que anunciava seus lançamentos, os ...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

http://mrmalucelli.com/index.php?pagina=1969840767_01 Trilogia juvenil em busca de edição... #literatura #juvenil #misterio #crime #ficadica 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

20/07 Compre livros de Autores Nacionais Estou participando com 2 livros meus; "As Crônicas de Sean Queise - Projeto E.N.I.G.M.A." e "A Escultora - O caso do espírito errante". Me procure no site: http://odesejodelilith.blogspot.com.br/2012/06/no-dia-20-de-julho-de-livros-nacionais.html
:-)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

segunda-feira, 28 de maio de 2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

As crônicas de Sean Queise


Lançamento do primeiro livro das crônicas de Sean Queise, de M. R. Malucelli. Livros de ação e aventura que tem como escopo a paranormalidade voltada à ficção científica. Ao longo das crônicas, o personagem Sean Queise se envolve e é envolvido em teorias de conspiração sobre governos ocultos, vinda de alienígenas ao planeta Terra e uma corporação de inteligência, autonomeada Poliu - Polícia Internacional Unida, pronta para esconder segredos milenares.

Cia do Leitor: Nova Parceria: MR MALUCELLI autora de "AS CRONICAS...

Cia do Leitor: Nova Parceria: MR MALUCELLI autora de "AS CRONICAS...: Olááááá Galera! Todo final de semana fico com um sorriso radiante, quando chego aqui e dou as boas novas. Quero dividir com vocês ess...

quarta-feira, 14 de março de 2012


‎"Writting by essence ... Writting by choice ... When the going gets around, when the destination is dubious, when nothing makes sense unless the catharsis of seeing the letters running on the paper. A magical moment, where only the writer knows the essence by definition" Marcia...
:-)

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domingo, 4 de março de 2012

Começando pela filosofia que começou tudo...

Ola...
Começo esse post, colocando um pequeno trecho de meu PIBIC. Assustador, porém, é o tamanho do título, como sempre acontece com a filosofia ou com os escritos acadêmicos em geral.

O título é: A EPISTEMOLOGIA DO CONCEITO DE REALIDADE NA MITOLOGIA GREGA



O que é o mundo? Qual a importante necessidade de o homem pôr ordem no aparente caos em que existe e adequar-se a ele? Criar um sentido para a sua existência. O homem sempre teve a necessidade de por ordem no caos. Para colocar ordem no caos, o homem precisou criar uma interpretação de mundo que o acomodasse diante deste caos.
Qual é esta primeira interpretação de mundo? A da religião e do mito. Depois filosofia e ciência.
Na Mitologia grega primitiva, o estado primordial do mundo, era o Caos. Segundo os poetas, uma matéria que existia ‘desde tempos imemoriais’; vazio primordial, vale profundo de espaço incomensurável; o Caos, considerado estado não organizado, o nada de onde todas as coisas surgiram. De acordo com a Teogonia de Hesiodo, o Caos precedeu a origem, não só do mundo, mas também dos deuses. Caos divindade rudimentar, capaz de fecundar. Gerou primeiro a Noite, e depois o Érebo.
A religião e o mito são linguagens para Ernest Cassirer, privilegiadas para decifrar o mundo. O mito passar a ser uma metáfora da realidade que expressa uma verdade. Sim, o homem tem necessidade de por ordem no caos.
O homem primitivo buscava uma interpretação para a vida, que muitas vezes, vinha sob a forma de alegorias, mitos. Nas narrativas míticas, encontramos histórias tanto sobre a origem – não só do Cosmos, mas de todas as coisas que existem, quanto à referência para a práxis cotidiana: assim, o ser humano repete em seu cotidiano, o que os deuses realizaram no tempo arquetípico da origem.
Wittgenstein defendia que os problemas filosóficos não eram mais que equívocos linguísticos, e a tarefa principal do filósofo era desfazer esses equívocos mediante análise de conceito. E qual o conceito de realidade da mitologia grega?
A mitologia foi entendida por muito tempo como uma maneira pela qual o homem buscava entender e explicar a natureza e tudo o que o rodeava ou o que não tivesse uma explicação simples ou lógica, sob uma narrativa imaginária que estruturava e organizava de forma sistêmica e criativa as crenças culturais.
Como os mitos cosmogônicos e de origem conseguem dar conta de explicar a natureza? No que tange ao conhecimento, alicerça-se numa postura dogmática e irrefutável das certezas, visto que o mito deve ser compreendido enquanto substrato da cultura. Em outros termos, equivale a religião dos povos antigos e primitivos, de modo que, por sua origem divina, tem um caráter inquestionável.

                (...) para compreendermos o homem, devemos unir as noções contraditórias do nosso entendimento. Assim, ordem e desordem são antagonistas e complementares, na auto-organização e no devir antropológicos. Verdade e erro são antagonistas e complementares na errância humana. Precisamos ligar o homem razoável (sapiens) ao homem louco (demens), ao homem produtor, ao homem técnico, ao homem construtor, ao homem ansioso, ao homem gozador, ao homem extático, ao homem cantante e dançante, ao homem instável, ao homem subjetivo, ao homem imaginário, ao homem mitológico, ao homem crísico, ao homem neurótico, ao homem erótico, ao homem úbrico, ao homem destruidor, ao homem consciente, ao homem inconsciente, ao homem mágico, ao homem racional, numa cara com muitas faces, em que o hominídeo se transforme definitivamente em homem. (MORIN, 1973, p. 145).

Destarte, podemos atestar que o mito consiste em elucidar três características principais, conforme nos apresenta a professora Marilena Chauí: o pensamento mítico vai estruturando-se como experiências, relatos e narrativas. A primeira denota uma função explicativa onde o mito de tempo, onde o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permanecem no tempo. “O mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária (CHAUI, 2002, p. 205)”.
O mito se torna um viés privilegiado, posto que por ele haja o despertar consciente de equacionar aquele imperativo básico de conhecimento da verdade que faz do pensamento grego uma busca pelo descobrimento, pela resposta findada em suas questões mais profundas, mostrando e demonstrando seu lugar, seu papel no mundo natural, do qual o homem faz parte. Todo o pensar mítico ao longo de sua existência, ou primeiras aparições, esteve intrinsecamente ligado à linguagem como origem de causa ultima. Relação submetida às leis espirituais do desenvolvimento e sua relação com o todo (cosmo).
O reconhecimento dessa relação mítico-linguística, ou o próprio configurar da linguagem percorre m os caminhos do mito não para frente, mas para trás, ou seja, é preciso retornar às origens da foram de concepção mental. Tal forma denominou o pensar metafórico, onde passamos a conhecer e compreender o mundo mítico e lingüístico e também suas diferenças. A metáfora passa a ser o vinculo intelectual entre eles mesmos em suas bases teóricas que divergem. A autêntica base metafórica se constrói na linguagem; ora na fantasia, mítica, ora nas palavras que as diferem, gerando a metáfora mítica, que se nutre constantemente das palavras, gerando novas concepções de um mesmo mito. Tais metáforas míticas ou interpretações mitológicas remetem aos sofistas, retóricos que outrora consideravam a mais alta sabedoria e verdadeiro espírito urbano não impediu que modernos não viessem se utilizar dela no futuro.
O homem que quisesse ou não passar a se comunicar metaforicamente, não porque sua fantasia não fosse freada nunca, mas pela ideia de adequar ás necessidades do espírito, uma linguagem de expressão. Esta metáfora moderna e individual do ser é fruto de uma fantasia que nas mãos dos sofistas alcançaram vigor e abrangente visão espiritual; na linguagem e na filosofia. Acreditava-se que abria e orientava o caminho para a fantasia mítica.
Ernst Cassirer afirma que o conhecimento do mundo objetivo, depende do “processo intelectual” ou da “qualidade especial” que faz do homem um “produtor de sentidos”. O pensamento mítico resguarda as diferenças que não são acompanhadas do pensamento racional tradicional. No entanto, existem convergências em ponto muito interessante ja que o mito se comporta, apesar dos seus méritos, como uma explicação simbólica da origem. Estes pontos de divergencias sao importantes para os artistas à procura de pontos de conexão entre o pensamento mítico e o racional; a base dos problemas de origem. “O que chamamos comumente de mitologia nada mais é que um resíduo de uma fase muito mais geral do desenvolvimento de nosso pensar; é apenas um débil remanescente daquilo que antes constituía todo um reino do pensamento e da linguagem (CASSIRER, 1992, P. 104)”.
A própria mitologia não é uma massa grosseira de superstições ou ilusões crassas. Não é meramente caótica, pois possui uma forma sistemática ou conceitual. Mas por outro lado, seria impossível caracterizar a estrutura do mito como racional.

Não estando mais num universo meramente físico, o homem vive em um universo simbólico. A linguagem, o mito, a arte e a religião são partes desse universo. São os variados fios que tecem a rede simbólica, o emaranhado da experiência humana. Todo o progresso humano em pensamento e experiência é refinado por essa rede, e a fortalece. Envolveu-se de tal modo em formas lingüísticas, imagens artísticas, símbolos míticos ou ritos religiosos que não consegue ver ou conhecer coisa alguma a não ser pela interposição desse meio artificial. Sua situação é a mesma tanto na esfera teórica como na prática. Mesmo nesta, o homem não vive em um mundo de fatos nus e crus, ou segundo suas necessidades e desejos imediatos. Vive antes em meio a emoções imaginárias, em esperanças e temores, ilusões e desilusões, em suas fantasias e sonhos. ‘O que perturba e assusta o homem’ (CASSIRER, 1992, P. 101).

Os elementos da reflexão mítica estão sempre situados a meio-caminho entre perceptos e conceitos segundo Lévi-Strauss. “O pensamento mítico edifica conjuntos estruturados através de um conjunto estruturado que é a linguagem; mas não é no nível da estrutura que ele se apodera dela, pois constrói seus palácios ideológicos com os restos de um discurso social antigo. (LÉVI-STRAUSS, 2007, p. 37)”.

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Boa leitura!
:-)